[FP] Madelline Tully

Informações:

Nome Completo: Madelline Tully
Apelido: Maddy
Idade: 17 anos
Nome da Mãe: Delphine Bosmer
Nome do Pai: Alduin Tully
Religião: Os Sete.
Casa: Tully


Atributos:

Força: 4
Destreza: 11
Inteligência: 12    
Mente: 11
Magia: 0
Sorte: 7


Sistema inicial:

[X] Intriga // [ ] Combate

Vantagens:

[ ] Líder nato // [3] Acrobata // [ ] Honrado // [ ] Arte da medicina [ ] Mestre dos venenos // [ ] Bruto // [ ] Reflexos afiados // [ ] Aventureiro // [5] Preciso // [2] Ambidestro // [3] Assassino // [ ] Pugilista // [2] Destreza // [ ] Desviar

Desvantagens:

[ ] Mau líder nato // [ ] Medo de Sangue // [ ] Desmiolado // [ ] Asmático // [ ] Gota // [  ] Alérgico // [ ] Reflexos atrofiados // [1] Impulsivo // [ ] Desatento // [ ] Cicatriz // [ ] Colapso Pulmonar // [ ] Deficiência Física // [ ] Covardia // [ ] Deficiência Mental // [5] Medo de Fogo // [4] Psicopata // [2] Pesadelos // [ ] Claustrofobia // [3] Insônia

História:

Família, honra e dever. Foram as palavras que lhe foram ensinadas, as primeiras que leu, bordadas em um dos muitos estandartes da família que tremulavam sobre sua cabeça ruiva; e as que nunca entendeu. Eram as de sua família, diziam-lhe, os honrados e dedicados Tully de Correrrio, e ela acreditara naquilo com todas as forças de seu coração infantil, até que a tragédia ocorreu.

Numa idade muito tenra, a traição aconteceu. Era tão jovem que mal se lembra do que aconteceu naquela noite; vê apenas fogo e ouve gritos de pesar e fúria em seu sono. Quando os traíram, quem estava lá para salvar a ela e aos irmãos era Edwyn, e para Madelline ele é mais do que um irmão: ele fora o pai que ela e os irmãos tinham perdido.

Assim que ganhou entendimento do mundo a sua volta desejou voltar a sua doce ignorância, aos sonhos descabidos de que ela seria uma princesa com os cabelos tremulando ao vento como fogo e com uma armadura dourada como a do irmão. Mas teve que enfrentar a dura realidade de que não apenas era a segunda mais nova de uma família cheia de irmãos, mas que era uma mulher num mundo dominado por homens. As brincadeiras de lutas e guerra com o mais novo Henri jamais passariam daquilo, e ela teria que sentar, bordar e submeter-se ao marido Lorde que o irmão arrumaria para ela, um esposo poderoso que daria a Edwyn espadas e homens para tomar de volta seu trono nas terras fluviais.

No fim do dia, ela era apenas uma moeda de troca. Quando os meistres dos castelos nos quais se refugiavam diziam-lhe incansavelmente o lema de sua família nas aulas, ela gritava com eles, bradando perguntas sobre onde estava honra em casar sem amor e ficar presa à uma família que jamais amaria. E então a mãe vinha pacientemente dizer-lhe que era o dever, a missão de todas as damas trazer reis e rainhas ao mundo. Não é justo, ela dizia, em uma voz derrotada, apenas para ser rebatida com um comentário de Murtagh sobre como os deuses não se importavam com a justiça de garotinhas rebeldes.


Tudo mudou com um simples gesto. Edwyn deu a ela um arco e flecha. Não quero vê-la triste, disse o primogênito, e ela viu que ele realmente não queria ver nenhum de seus irmãos infelizes. Por um momento, colocou-se no lugar do irmão mais velho, e viu que ele sofria. A mãe havia morrido, assim como o pai, e ele tinha quatro crianças para cuidar quando ele mesmo mal tinha saído da infância. Ela o abraçou, e sua rebeldia foi substituída por uma cortesia frígida com qualquer um que não seja de sua família.

E a garota cresceu infeliz e dura, numa espera interminável seu triste destino, o dever divino que lhe foi imposto por simplesmente ter nascido mulher. Casaria com um lorde, teria filhos que herdariam castelos em outras terras, e daria as espadas e o trono ao qual o mais velho tinha direito - devia isso a ele, e ao povo de Correrrio. Se contentaria, alegremente, em manter seus comentário ácidos e atitude rebelde bem presos dentro da mente, e seria a perfeita dama que sua família precisava que ela fosse.

A habilidade com o arco e flecha e o talento e desejo para o assassinato seriam mantidas em segredo, e a coisa mais próxima de uma arma que tocaria suas mãos delicadas seria de uma agulha. Isso é, claro, quando olhos alheios estivessem sobre ela; quando colocava um elmo de cavaleiro e saía caçando animais e homens pela floresta na calada da noite, ela finalmente poderia ser a princesa guerreira que sempre quis ser, ao invés da donzela intocada que era obrigada a interpretar. No dia seguinte, porém, junto com os raios do sol, vinham as obrigações: cantar angelicalmente para encantar lordes de terras distantes, dedilhar uma harpa para entreter possíveis aliados, tudo isso com um sorriso de disfarçada tristeza.

Família, dever e honra. Ela finalmente entendia o sentido das palavras, mas não gostava delas.

Well Pelo que depender do Ed não vai ser uma moeda de troca de casamentos. Vai tentar preservar ao máximo e deixá-la "livre".. Até mesmo vai dar mais liberdade que os outros irmãos tem pelo fato de ser mais responsável e parecer compreender melhor o ed.
\o/ finalmente alguem que nao dá trabalho. (aacho)