A Guerra dos Tronos
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Daewron Arryn - Ficha de Personagem

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Daewron Arryn - Ficha de Personagem Empty Daewron Arryn - Ficha de Personagem

Mensagem por Daewron Arryn Ter maio 28, 2013 11:03 pm

Daewron *Beoumunt* Arryn

Apelido: "O falcão".
Idade: 25.
Nome da Mãe: Eleonora *Beoumunt* Arryn.
Nome do Pai: Auryn Arryn.
Religião: Os Sete.
Casa: Arryn do Ninho da Águia.

  • Força: [45]
  • Destreza: [10]
  • Inteligência: [05]
  • Mente: [05]
  • Magia: [00]
  • Sorte: [10]


Sistema Inicial:

[] Intriga [x] Combate

Vantagens:

Líder Nato [8]; Acrobata [0]; Honrado [5]; Arte da Medicina [0]; Mestre dos Venenos [0]; Bruto [2]; Reflexos Afiados [0]; Aventureiro [0]; Preciso [0]; Ambidestro [0]; Assassino [0]; Pugilista [0]; Destreza []; Desviar [2].

Desvantagens:

Mau Líder Nato [0]; Medo de Sangue [0]; Desmiolado [0]; Asmático [0]; Gota [5]; Alérgico [5][0][/b]; Reflexos Afiados [0]; Desatento [0]; Cicatriz [5]; Colapso Pulmonar [0]; Deficiência Física [0]; Covardia [0]; Deficiência Mental [0]; Medo de Fogo [5]; Psicopata [0].


História:

O retorno do herdeiro.

Lembro-me das gotas de orvalho caindo sobre minha testa em manhãs límpidas de outono. Às vezes acabo me perdendo em tantos devaneios sóbrios, um misto de lembranças saudosas e medo. Medo do novo, medo de um desconhecido errante que nunca devia ter sido deixado para trás. A chuva no mar, junto ao insistente balanço quase insuportável me fazia crer que talvez eu tivesse feito mais uma escolha errada, talvez a marcha fosse mais excitante que ver os marujos cantarolarem enquanto se embebedam de vinho barato. O fato é que nem sempre podemos voltar atrás, contudo, fazer a coisa certa pode mudar os rumos de honra de um homem.

Atracamos em Vila Gaivota protegidos pelo nascer do Sol, talvez aquele acontecimento fosse apenas coincidência, mas para mim, a chegada naquele lugar realmente marcava o renascimento de minha nova vida, a juventude em Bravos devia ser deixada definitivamente para trás, a partir daquele ponto a única coisa importante era restabelecer a honra de minha família. Desci as escadas improvisadas do pequeno veleiro, devo confessar que ainda desconfiado, ao pé da escada ninguém a vista. Cobri-me com o manto azul e caminhei em direção à hospedaria mais próxima. A Vila não havia mudado muito, e a única mudança que eu conseguia notar pendia para estados mais agravantes, ainda era infestada de “ratos de duas patas” que perambulavam pelas ruas em busca de dinheiro fácil.

O movimento de comerciantes era grande e meu cansaço também, os homens contratados por meu tio seguiam-me atentos aos ladrões que tentavam se aproximar. Adentramos uma velha e pouco movimentada taverna com quartos para alugar, o mais velho de meus “protetores” adiantou-se em direção ao balcão onde um bêbado bem vestido tagarelava algo realmente irritante, ao seu lado alguns homens pareciam fazer sua escolta. – Todos uns grandes bostas com suas palavras bonitas e frases feitas, mas poucos sabem o quão é satisfatório vê-los definhar. – Sua voz era embargada, mas ainda assim suas palavras eram cortantes, os demais riam do que parecia uma piada que eu não conseguia entender. – Traga-me mais bebida mulher! Hoje irei foder mais algumas putas e preciso estar à altura. – Sentamos um pouco distante, os marujos pareciam cansados, mas tudo mudou assim que a balconista trouxe pão e vinho. Procurei distrair-me das baboseiras que o bêbado falava. – Como eles dizem mesmo? Tão alto quanto meu pau pode comer? – Todos começaram a rir, a taverna estourou em gargalhadas espalhafatosas, senti o sangue em minhas veias ferver, apertei o pequeno copo de barro com força ate conseguir controlar a fúria, aquele não era o momento de sair do anonimato. – Mulher traga-me mais vinho, não percebe que está jarra ficou vazia? – A moça aproximou-se, seu corpo jovem destacava-se no vestido esfarrapado e suas longas madeixas cor de ouro balançavam de um lado para o outro.

A jovem aproximou-se e ao deixar a nova jarra fora tomada a sentar no colo do bêbado. – Venha me dê um beijinho, talvez eu deixe você ter um bastardo meu. – A mulher debatia-se contra o homem enquanto os demais bebiam as suas custas e riam de toda a situação. – Vamos aproveitar enquanto seu pai não está, acho que ele gostaria de ter um neto de um lord. – Sua saliva era cuspida junto a fala, sua barba grande e mal feita roçava-se ao rosto da jovem, suas mãos avançavam rápido por dentro do vestido velho. – Juro pelos deuses novos e antigos que se não largar está mulher agora eu irei cortar sua mão! – Minha voz ecoou pela pequena taverna cessando as risadas, o homem enfurecido levantou-se cambaleante e sacou sua espada. – Como você ousa ameaçar Tyrsus, herdeiro legitimo da casa Grafton de Vila Gaivota? Você se arrependerá de sua tolice, seu plebeu imundo! – Vi avançar em minha direção e os marujos sacarem suas espadas e de imediato seus homens fazerem o mesmo. – Ainda me lembro das leis desta terra e sei que estupradores são castrados em nome da justiça do rei, volte a tocar nesta mulher e o farei ser punido por seu senhor. – Tyrsus gargalhou alto mais uma vez. – E você acha que eu temo o peso da mão de um homem tão louco que foi capaz de mandar executar todos seus aliados em uma só manhã? Aquele velho decrépito não tem forças nem mesmo para esvaziar o pinico de merda que ele mesmo criou sobre o precioso Ninho, imagine executar um Nobre! – Suas palavras eram cuspidas e junto à saliva expelida seguiam-se farpas de uma verdade a ser esquecida. A raiva aos poucos tomava conta do meu corpo, mas o controle ainda era necessário. – A bebida já tomou conta de sua mente Lord Tyrsus, vá para sua casa e evite uma vergonha ainda maior! – Os olhos do homem avermelharam-se de fúria e em arrancada, ele seguiu em minha direção.

Sua espada era empunhada com firmeza e apesar de estar bêbado, eu não via o deficiente de destreza em seu desempenho. Frações de segundo se passaram até minha lâmina, antes embainhada, aparar o ataque deferido contra minha cabeça, a força do bêbado era grande e a posição em que eu me encontrava não era favorável. Impulsionei meu corpo para cima e com a pujança dos punhos desvencilhei-me de sua espada, a rodopiando em um ângulo para baixo e desequilibrando o bêbado. Avancei com o cabo da espada acertando seu nariz e logo em seguida seu joelho esquerdo, o homem tombou sangrando pelas narinas. Com a ponta da espada ergui seu rosto olhando profundamente em seus olhos. – Lord Tyrsus herdeiro da casa Grafton de Vila Gaivota, eu Daewron Arryn, filho de Auryn Arryn, Protetor do Leste, Senhor do Ninho da Águia e Defensor do Vale aplico sobre a responsabilidade de seu senhor a Justiça do Rei. Por seus crimes de difamação a casa soberana e tentativa de estupro, eu o condeno a perda de todos os seus direitos, títulos e terras até que sua honra seja limpa com seu próprio sangue.




Resumo da vida de Lord Daewron Arryn

Bem, é isso. Daewron é um jovem idealista de 25 anos que passou parte de sua adolescência em Bravos junto a um tio. A estadia fora não corrompeu seus valores, pelo contrario, a ausência da família tornou os laços de dever ainda mais sólidos. Auryn, pai de Daewron sempre pareceu um homem de sanidade perfeita, contudo as recentes condenações de morte dos lordes das Três irmãs e Portão da Lua deixaram claras a todo o reino a incapacidade mental do homem em proteger o leste. Sua mãe Eleonora casou-se aos quinze anos de idade com Auryn, selando desta maneira a união comercial entre a casa Arryn do Ninho da Águia e a família Beoumunt de Titã de Bravos, lideres marítimos do comercio de Bravos. Daewron possui atualmente o controle do leste e dos Cavaleiros do Vale, direito dado pelo próprio rei. Não será uma tarefa fácil reunificar a ordem dos lordes e fazê-los se curvar diante seu verdadeiro Lorde, mas Daewron Arryn almeja muito mais que sua terra de direito, a honra de sua linhagem é o mais importante e ela deve ser restabelecida de forma limpa, nem que para isso ele deva morrer.
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Mensagem por Eagon Stark Seg Jun 03, 2013 9:33 am

Uou, eu adorei a historia. Me fez repensar totalmente a minha ficha e a minha historia. Fato e eu adoro coisas para concorrer e superar xD

Enfim, a historia esta magnífica Luka, muito foda mesmo. Não sei quanto vc ganhou na historia, mas deve ter sido 10 sem dúvida. Seja bem vindo e agradeço mais uma vez por toda a ajuda prestada ate o momento.

Prevejo uma aliança entre as duas casas, afinal ele precisará de ajuda para tomar o que é dele por direito não?
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